domingo, 8 de fevereiro de 2009

A Crise e a Esperança – Uma nova consciência

Tenho percebido que o Espaço do Bem-Estar está se tornando um lugar para muitas reflexões, percepções e autoconhecimento, tanto para os clientes quanto para mim. Afinal quando nos permitimos parar uma hora sequer para termos uma atitude totalmente reflexiva é exatamente o que acontece: nos percebemos e começamos a nos conhecer. É bem legal!

Sobre isso, a matéria abaixo mostra a importância do autoconhecimento não somente para cada ser, mas principalmente para a melhora da vibração do nosso planeta.

Boa Leitura!

Tati =)


Revista Bons Fluídos – Ed. 119 – Partes

“Estamos agora na era de re-encontrar a nós mesmos. É uma oportunidade de avanço. Não uma garantia, pois o que será alcançado pela humanidade depende do esforço de cada um”. Zane Curfman, estudioso da tradição espiritual andina

O que devemos fazer para acelerar essa nova consciência para um planeta melhor?
“Acordar de manhã e meditar ou rezar com o propósito de aprofundar nosso relacionamento com o sagrado. Também despender algum tempo rezando pelos outros, pelas nações e pelo mundo. À noite, fazer a mesma coisa, nem que seja por apenas dez minutos. Se muita gente fizer isso, a vibração do planeta mudará.” Naradananda, discípulo de Yogananda

“CONHECE-TE A TI MESMO”

A frase acima estava gravada em uma das paredes do Templo de Apolo, em Delfos, onde se localizava o mais famoso oráculo da antiga Grécia. Muitos séculos depois de escrita, ela continua a ser um conselho fundamental – ainda mais nos tempos que correm. De fato, autoconhecimento é uma ferramenta indispensável para a evolução que buscamos. É uma atividade complementar à prece, recomendada por Naradananda. Na prece, nos entregamos a um poder maior. No autoconhecimento, fazemos a parte que nos cabe. As duas práticas – uma mais receptiva e outra mais ativa – se reforçam mutuamente.

Uma técnica poderosa de autoconhecimento consistem em, cada vez nos percebermos agitados por uma sensação, um sentimento ou um pensamento, fazermos a nós mesmos as seguintes perguntas:

1. O QUE É ISSO?
(Responder essas pergunta é dar um passo atrás e observar a sensação, sentimento ou pensamento sem sermos arrastados por seu poder de influência)

2. DE ONDE ISSO VEM? (Responder a essa pergunta é identificar que instância produziu o que está sendo percebido. Um pensamento aparentemente prudente, por exemplo, pode ser um produto do medo. Assim como um pensamento aparentemente ousado talvez reflita certa tendência destrutiva).)

3. EU SOU ISSO? (Responder a essa pergunta é compreender se o que percebemos é parte inalienável de nós mesmos, devendo, portanto, ser conservado. Ou se algo que podemos descartar.)

Depois desse autoexame, é bem provável que estejamos mais calmos. Então, poderemos nos perguntar: O que eu percebo agora? De onde isso vem? Eu sou isso? E fazer essas perguntas quantas vezes acharmos necessárias. Com a prática, nos tornaremos craques e aprenderemos a nos interrogar em meio às atividades do dia-a-dia – até mesmo durante uma conversa.

Por José Tadeu Arantes

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